Irene Lisboa –“Afrodite”
Formosa. Esses peitos pequenos, cheios. Esse ventre, o seu redondo espraiado! O vinco da cinta, o gracioso umbigo, o escorrido das ancas, o púbis discreto ligeiramente alteado, as coxas esbeltas, um...
View ArticleIrene Lisboa –“Outro dia”
Escrever assim … escrever sem arte, sem cuidado, sem estilo, sem nobreza, nem lindeza … sem maior concentração, sem grandes pensamentos, sem belas comparações, não será escrever! Mas assim me apetece,...
View ArticleIrene Lisboa –“Chuvoso maio!”
Deste lado oiço gotejar sobre as pedras. Som da cidade … Do outro via a chuva no ar. Perpendicular, fina, Tomava cor, distinguia-se contra o fundo das trepadeiras do jardim. No chão, quando caía, abria...
View ArticleIrene Lisboa –“Jeito de escrever”
Não sei que diga. E a quem o dizer? Não sei que pense. Nada jamais soube. Nem de mim, nem dos outros. Nem do tempo, do céu e da terra, das coisas… Seja do que for ou do que fosse. Não sei que diga, não...
View ArticleIrene Lisboa –“Escrever”
Se eu pudesse havia de… de… transformar as palavras em clava! havia de escrever rijamente. Cada palavra seca, irressoante! Sem música, como um gesto, uma pancada brusca e sóbria. Para quê, mas para quê...
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